Sobre Maribel Schmitt
Com mais de 25 anos de experiência na área, eu ministro cursos por todo o Brasil e sou a responsável técnica pela Clínica Korpus, atuando de forma constante e direta em todos os tratamentos.
Escolhi a fisioterapia porque gosto de trabalhar com pessoas e na recuperação de questões físicas, como movimentos ou dores corporais.
Me apaixonei pela minha profissão durante a faculdade, que foi onde me identifiquei com o cuidado físico. No terceiro semestre da faculdade, tive a disciplina de massoterapia, e a partir dela comecei a fazer massagem nas pessoas. Por causa disso, quando me formei, eu já possuía clientes que gostavam do meu trabalho. Além disso, a massagem envolve muitas situações de dores na coluna, e fui me identificando com essa área.
Sempre fui muito inquieta, querendo cada vez fazer mais coisas e ter mais conhecimento. Fiz uma pós-graduação e entrei na faculdade como docente aos 26 anos, com apenas quatro anos de formada, dando aulas, supervisionando estágios e tendo a possibilidade de ensinar outras pessoas.
Na época, a coordenadora do curso ajudou muito a me definir como a profissional que sou hoje. Ela me chamou atenção sobre a fisioterapia estar se tornando uma classe da medicina mais especializada, e, por isso, eu deveria procurar alguma área com a qual eu me identificasse para me aprimorar ainda mais. E não tive dúvidas em decidir por me especializar no tratamento de colunas, que sempre foi uma grande paixão desde quando comecei a fazer massagens.
O primeiro grande curso que tive que fazer foi da técnica de Reeducação Postural Global (RPG), que foi um divisor de águas na minha carreira. RPG é uma filosofia de pensamento, em que se pensa no corpo como um todo, em que se consegue entender as questões físicas e a linguagem corporal. O corpo realmente fala conosco, e o corpo tem suas razões. Essa técnica usa muita terapia manual, muito entendimento físico e corporal das pessoas.
Na época que fiz o curso, por ser inquieta, pensei que não teria paciência para aplicar esse método. Mas o professor disse que, por ser assim, eu não me acomodaria, nem acharia que cada ser humano é igual. Que, de alguma forma, eu acharia o caminho de cada corpo, de cada dor, de cada pessoa, de cada alteração postural.
E hoje é assim que eu me vejo, destrinchando cada caminho físico e corporal. As pessoas parecem ter um biotipo semelhante, mas os caminhos pelos quais se chega à excelência de cada corpo, à melhora de cada corpo são muito diferentes. Cada pessoa é um ser humano com emoções, cultura e trajetória de vida diferentes umas das outras, por mais que seus biotipos possam ser parecidos. A forma com que lidamos com cada ser humano deve ser diferente.
Aí cheguei no pilates, quando percebi que tinha que devolver o movimento para os pacientes, a saúde física de cada um. E o pilates tem essa questão de corpo e mente, de se completar, de se trabalhar sempre um todo. Tanto no fortalecimento, quanto no alongamento, o quanto a pessoa deve se conhecer.
O corpo tem solução sim, a coluna tem solução, tem como sobreviver com as patologias que se tem fisicamente, desde que se saiba o caminho. Por isso, eu me sinto cada vez mais apropriada desses conhecimentos, para conseguir devolver o caminho da saúde física de cada pessoa. Eu acho que esse é meu grande lema: saúde física. As pessoas têm seu comportamento mental que vão afetar nas atitudes físicas.
Em toda a minha trajetória, sempre busquei ser exploradora de conhecimento, para poder passar conhecimento. Por isso, aprendo muito em cada aula que leciono e em cada curso que realizo. E além de ensinar meus alunos com o que há de melhor no universo da fisioterapia, gosto também de fazer com que os meus pacientes entendam o que acontece com o corpo deles, e como é que eles conseguem ter os melhores resultados com os corpos que têm.
E toda essa trajetória me inspirou a desenvolver um método próprio, no qual eu reuni ferramentas das minhas principais formações, como o RPG e o pilates, além de outros grandes cursos e técnicas, como quiropraxia, mobilização neural, conhecimento mais articular, liberação miofascial. Com todo esse conhecimento, juntei muitas técnicas e muitas ferramentas, e criei um jeito próprio de atender, que eu chamo de Método MS, o método Maribel Schmitt.